Acaba de ser lançado, pela Editora do Maneco, o livro“Marco Bortolai - o
Andarilho”, da autoria de Plínio Mioranza. Reproduzo aqui, sem tirar nem pôr, o
que escrevi para apresentar a obra:
‘A história
do andarilho Marco Bortolai, narrada neste livro, é fascinante. O personagem
que emerge destas memórias, com sua bengala teimosa e suas falas mordazes, traz
à tona toda uma velha sabedoria camponesa.
O modo pelo
qual Plinio Mioranza reconstitui essa figura põe diante de nossos olhos o
quadro da memória reconstituida, o relato histórico, o registro etnográfico e o
cenário da época. Mais as falas, ora de drama, ora de comédia. Em resumo, este
é um documento para ser guardado como patrimônio de uma cultura’.
Plínio Mioranza vem fazendo um trabalho sério de resgate da(s)
história(s) esquecida(s) de Nova Veneza, hoje conhecida como Travessão Alfredo.
Nova Veneza perdeu o nome durante a febre nacionalista dos anos 1930, e perdeu
também a chance de ser uma importante cidade da serra.Por ela passava a “antiga
estrada para Vacaria”, cruzando o rio das Antas no Passo do Simão, o que fez do
lugar um importante centro comercial e pré-industrial. Até ser aberta uma
estrada mais curta para Vacaria, pelo Passo do Zeferino...
O autor anuncia para breve um livro com episódios terríveis (e também esquecidos)
da Revolução de 1923 ocorridos em Nova Veneza. A Nova Veneza da história do Marco
Bortolai, que se tornou andarilho, “o velho do saco” que assustava as crianças,
porque depositou tudo o que ganhava no Banco Pelotense...
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